A pátria-pátria!
A digestão bem feita dos mendigos
O homem pobre! O homem rico!
O homem que sendo índio, branco, negro
É sempre descriminado, sempre!
Eu insulto a pátria idolatrada
O sem terra! Os assalariados! Os desabrigados!
Que vivem num país sem expectativa alguma!
E gemem nas filas dos hospitais públicos
Para dizerem o quanto sofrem.
Eu insulto o brasileiro funesto!
O indigesto feijão com arroz, dono das tradições!
Fora os que não tem o que comer!
Olha o que está acontecendo com a nossa cultura!
A música? O teatro? Cadê a expressão?
Mas ainda há artistas verdadeiros
Que sonham e lutam por um país melhor!
(Minha "homenagem" ao Brasil, feita no colégio, com uns amigos, em alusão ao dia 7 de setembro)
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